sexta-feira, 21 de março de 2008

Adriana Esteves e Marcos Palmeira abrem Festival de Curitiba

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Opções não faltam para quem quer curtir uma verdadeira maratona teatral no 17º Festival de Curitiba, que até o ano passado era chamado de Festival de Teatro de Curitiba. A mudança no nome é resultado da proposta de pluralidade artística do evento, que não quer mais se concentrar apenas nas artes cênicas, apesar delas serem seu verdadeiro chamariz.

São 21 espetáculos na mostra oficial, além de outras 251 atrações na mostra alternativa. Tudo isso concentrado em apenas dez dias: de 20 a 30 de março. Na mostra principais, serão sete estréias nacionais, com participação de nomes como Aderbal Freire Filho, Gabriel Villela e Gerald Thomas.

Nesta primeira noite, os atores Marcos Palmeira e Adriana Esteves abrem o festival com a peça "Virgolino e Maria Déa: Auto de Angicos", que cumpriu temporada de sucesso no Sesc Copacabana, no Rio, antes de aportar em Curitiba com ingressos já esgotados.

Ainda na noite de abertura são apresentados os espetáculos "Três Mulheres e Aparecida", monólogo com Rita Assemany, "Júpiter - A Conquista da Galáxia", com a japonesa Cia. Condors, e "Volúpia", dos catarinenses da Cia. Carona de Teatro.

Por todo canto, a cidade respira teatro, com atores das mais diversas companhias passeando pelas ruas. Também chama a atenção o grande número de pessoas que vestem a camisa do festival pelas ruas do centro de Curitiba.

O Festival de Curitiba foi criado em 1992, com o objetivo de ser a principal vitrine das artes cênicas no país. Desde 1998, ele conta também com a mostra Fringe, paralela à principal, que neste ano traz grupos de 20 estados.

Ontem, uma festa animada pré-aqueceu quem já estava em Curitiba, com o som brasileiríssimo da Orquestra Imperial, grupo do Rio de Janeiro formado por Moreno Veloso e Thalma de Freitas, entre outros.

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