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Por WALLACE CARVALHO
RIO DE JANEIRO - Adriana Esteves está de volta às novelas após seis anos sem atuar em um folhetim do começo ao fim. A partir desta semana, a loira baterá ponto na telinha na pele de uma conceituada paleontóloga em "Morde & Assopra". A atriz repetirá a dobradinha com Marcos Pasquim, com quem fez par romântico na novela "Kubancan".
A trama marca também o reencontro de Adriana com o autor Walcyr Carrasco. Foi o escritor quem criou a "doce fera" Catarina que acabava se apaixonando pelo bronco Petruchio em "O Cravo e a Rosa". Com mais de duas décadas de carreira, Adriana promete criar mais um tipo inesquecível na galeria de heroínas da TV brasileira. O Famosidades reuniu dez personagens que marcaram a trajetória da modelo que estreou na telinha fazendo figuração em "Vale Tudo". Confira!
Reprodução/Tv Globo
Tininha: No final da década de 1990, Adriana Esteves era mais uma modelo que sonhava em se tornar atriz. Após fazer figuração em "Vale Tudo", a carioca se inscreveu no quadro "Estrela Por um Dia", do "Domingão do Faustão", e sua participação acabou rendendo um convite para um papel na novela "Top Model", em 1989. Na trama, Adriana contracenou com Flávia Alessandra – que também integra o elenco de "Morde & Assopra", e Marcelo Faria, que viveu seu par romântico na produção. Os três estreando em folhetins globais.
Reprodução/TV Globo
Marina Batista: Em 1992, Adriana Esteves foi escalada para viver sua primeira protagonista no horário nobre. Ao lado de Maurício Mattar, a atriz formava o principal casal de "Pedra Sobre Pedra", escrita por Aguinaldo Silva. Na trama, Marina se apaixonou pelo filho do arquiinimigo de sua mãe que quer a qualquer custo fazer com que a moça se torne prefeita da fictícia cidade de Resplendor. Vale lembrar que o papel de Marina foi escrito para a atriz Cristiana Oliveira. Na última hora, Adriana foi escalada para a produção, que fez um enorme sucesso no horário nobre.
Divulgação/TV Globo
Mariana: Um ano depois, Adriana Esteves mudou o visual e voltou ao horário nobre global na pele da jovem Mariana em "Renascer". A personagem se aproximou de João Pedro (Marcos Palmeira) para poder se vingar de José Inocêncio (Antônio Fagundes), quem acreditava ser o culpado pela morte de seu pai. O que ela não contava é que fosse acabar se apaixonado pelo coronel, para a tristeza de João Pedro, que sofreu até o fim da história pelo amor da moça. Adriana encarou duras críticas da imprensa por conta de sua atuação na trama escrita por Benedito Ruy Barbosa. Boatos dão conta de que a repercussão negativa de seu trabalho lhe causou uma depressão profunda que fez com que a atriz se afastasse da TV durante dois anos. Vale lembrar que foi em "Renascer" que a atriz conheceu o ator Marco Ricca, seu primeiro marido.
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Eulália/ Lúcia Helena: Após o trauma em "Renascer", Adriana ficou quatro anos afastada das novelas globais. Nesse tempo, fez uma minissérie, algumas participações em outras produções da casa e até estrelou um folhetim no SBT. De volta para Globo, ela foi escalada para ocupar a vaga de Claudia Abreu no papel principal de "A Indomada". Na primeira fase da trama, Adriana deu vida a Eulália. Herdeira da usina Monguaba, a jovem se apaixonou pelo cortador de cana Zé Leandro (Carlos Alberto Riccelli), engravidou dele, mas tinha que ajudá-lo a fugir por conta de sua família que proibia o romance. Após quinze anos de espera, ele voltou para cumprir sua promessa. Só que durante a fuga, o barco da família naufragou e apenas a menina Lúcia Helena sobreviveu.
A menina foi estudar em Londres e retornou à cidade após atingir a maioridade para se casar com Teobaldo Faruk (José Mayer), um forasteiro que fora apaixonado por Eulália. Ele ganhou a fortuna de sua família no jogo e prometeu devolver para a menina tudo que um dia pertenceu à sua mãe. Adriana voltou à novela para viver Helena na fase adulta. A personagem decidiu reabrir a usina, se apaixonou por Teobaldo e até o último capítulo precisou escapar das armadilhas de sua tia Altiva (Eva Wilma).
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Sandrinha: Em 1998, a atriz voltou para a telinha como a mau-caráter Sandrinha, de "Torre de Babel". Filha de Clementino (Tony Ramos), a jovem cresceu amargurada e nunca perdoou o pai por ter matado sua mãe. Durante toda a novela, a personagem maltratou o carismático Jamanta (Cacá Carvalho) que sofria de problemas mentais. Sandrinha foi a respónsavel pela explosão do shopping, grande mistério da trama, desvendado apenas no último capítulo. Por seu trabalho como a garçonete ambiciosa na trama escrita por Sílvio de Abreu, Adriana Esteves ganhou quase todos os prêmios de Melhor Atriz daquele ano.
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Catarina Batista: Quem não se lembra dos ataques de fúria de Catarina? A personagem de "O Cravo e a Rosa" conquistou o público por conta de seu romance nada convencional com o bronco Petruchio (Eduardo Moscovis). A feminista não acreditava no amor entre homem e mulher e se recusava a levar uma vida de dona de casa. Ambientada na década de 20, o casal protagonista conquistou os telespectadores e a trama bateu índices de audiência excelentes para o horário. No final, o fazendeiro amansou o coração da fera e os dois foram felizes para sempre.
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Amelinha: Em 2002, Adriana Esteves interpretou a vilã de "Coração de Estudante". Apaixonada pelo professor de agronomia Edu (Fábio Assunção), a jovem foi uma pedra no sapato da advogada Clara, amada do bonitão. Rica, orgulhosa e mandona, a personagem acabou engravidando do peão Nélio (Vladimir Brichta), mas enganou a todos dizendo que o filho era de Edu. Com o passar do tempo, Amelinha ganhou um tom cômico, conquistou o público e terminou a novela ao lado do peão que tanto a desprezou.
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Lola Calderón: Dois anos depois, Adriana Esteves deu vida a sonhadora e estabanada Lola, em "Kubanacan". A atriz deu um toque cômico para a personagem que a diferenciou das diversas heroínas dos folhetins tradicionais. Mãe de família exemplar, ela trabalhava como cantora em um cabaré pela noite. A atriz repetiu a parceria com Vladimir Brichta, com que acabou se casando alguns meses após o final da novela. Durante a trama, a doce Lola acabou se apaixonando pelo misterioso Esteban (Marcos Pasquim), fazendo o público torcer e morrer de rir com as cenas do casal.
"Kubanacan" marcou o tão esperado encontro de Adriana com o autor Carlos Lombardi. O escritor havia criado a Babalu de "Quatro por Quatro" especialmente para a atriz, que chegou a gravar alguns capítulos da novela, mas acabou deixando o elenco por problemas pessoais e foi substituída por Letícia Spiller.
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Celinha: Durante dois anos, Adriana Esteves fez o público gargalhar com mais uma dona de casa exemplar, só que dessa vez no seriado "Toma Lá Dá Cá". Os trejeitos criados pela atriz para Celinha desconcentravam até os colegas de elenco da série exibida às terças-feiras entre 2007 e 2009. Vale lembrar que Adriana fez parte do piloto do programa exibido como especial de fim de ano em 2005.
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Dalva de Oliveira: Em 2010, Adriana Esteves encantou e emocionou com seu desempenho fabuloso em "Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor". Na minissérie, exibida em cinco capítulos, a atriz interpretou a cantora brasileira dos 19 aos 55 anos, fez permanente no cabelo, usou perucas, recorreu a diversos truques de maquiagem e fez um curso de dublagem para convencer o público com sua performance. Na trama, Adriana, mais uma vez, contracenou com o amigo Fábio Assunção, que interpretou Herivelto. Na vida real, ao atores são compadres. A loira é madrinha do primeiro filho do galã. Os dois se conheceram em 1990 durante as gravações da novela "Meu Bem, Meu Mal".
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